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Projeto

BIO167 - Estudo de extratos aquosos de plantas medicinais na inibição do agente causal da sigatoka-amarela da bananeira - Fase II

Ícone
BIO

Ciências Biológicas

Sub-categoria

Microbiologia

ícone Autoria Amanda de Lorenzi Borges
ícone Orientação Flávia Twardowski
ícone Instituição IFRS - Campus Osório

Resumo

A banana (Musa spp.) é a fruta mais consumida mundialmente, sendo a bananicultura um dos principais agronegócios mundiais. A sigatoka-amarela (Mycosphaerella musicola) é uma doença foliar que atua lesionando as folhas de bananeira e, quando não controlada, pode induzir a perdas severas na produtividade. Dessa forma, a presente pesquisa buscou avaliar a eficiência de extratos aquosos in natura de alho (Allium sativum), carqueja (Baccharis trimera), cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) erva-mate (Ilex paraguariensis) e marcela (Achyrocline satureioides) sobre a inibição do crescimento micelial de M. musicola. Os ensaios foram conduzidos sob delineamento inteiramente casualizado, em triplicata. O microrganismo foi coletado a partir de folhas sintomáticas, isolado e cultivado em meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA). Preparou-se os extratos aquosos a partir do processo de liquidificação. Após, os mesmos foram submetidos a diferentes tratamentos térmicos: banho-maria a 60 e 80°C durante 1 hora, e autoclavagem a 120°C por 20 minutos. Estes foram homogeneizados ao meio BDA, sob diferentes concentrações (0; 2,5; 5; 10; 20%), e acondicionados em placas de Petri. Repicou-se o micélio de 5mm² do microrganismo sobre todos os meios preparados. Os tratamentos foram acompanhados com intervalo de 24 horas, até que o tratamento testemunha atingisse seu diâmetro limite. Através dos resultados coletados, calculou-se o percentual de inibição do crescimento e a taxa de crescimento micelial. Os dados foram submetidos à análise de variância, e aos testes de Scott-Knott e Tukey. Destaca-se os extratos vegetais de cravo-da-índia, independentemente da concentração e temperatura aplicadas, e os de alho, não autoclavados, os quais inibiram completamente o crescimento de M. musicola. Conclui-se que os extratos aquosos de cravo-da-índia e alho se apresentam como soluções viáveis para o combate à sigatoka-amarela, possibilitando sua utilização em programas de controle da doença.

Palavras-chave: bananeira, Mycosphaerella musicola, controle alternativo

Foto do projeto