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Resumo

O câncer é uma das principais causas de morte do mundo, possuindo variados tipos de tratamentos, sendo os principais deles a remoção cirúrgica, a radioterapia e a quimioterapia; técnicas invasivas ao organismo do paciente. Com isso, a nanociência vem se tornando uma alternativa de tratamento, diferente dos tradicionais, menos invasiva e com um alvo mais específico nas células tumorais. São usados nanocarreadores, um “meio de transporte” que carrega agentes diagnósticos e terapêuticos, que auxiliam no combate de células cancerígenas e é ainda mais eficiente em conjunto com nanopartículas magnéticas. Essa eficiência é resultado da hipertermia magnética, um fenômeno de dissipação de calor por materiais magnéticos expostos a campos magnéticos alternados, estimulando o processo de apoptose, uma morte celular “programada”. Com isso, o objetivo do trabalho é produzir e caracterizar um nanocarreador magnético e fluorescente, denominado MalbIR, para aplicações em hipertermia magnética. Para isso, é necessário um levantamento bibliográfico para compreender conceitos teóricos, como eletromagnetismo; a produção de nanopartículas de ferrita de manganês (MnFe2O4), que foi feita pelo método de coprecipitação; e a caracterização das nanopartículas e do nanocarreador, por meio de técnicas como difração de raios-x e magnetometria de amostra vibrante. Até o presente momento, foram realizados o levantamento bibliográfico; a síntese e a caracterização de MnFe2O4; além da síntese do nanocarreador, faltando apenas a caracterização. Com os resultados obtidos, haverá uma contribuição nos estudos de hipertermia magnética na oncologia, principalmente ao que concerne aos nanocarreadores MalbIR e sua eficiência em aquecer e, consequentemente, em matar células cancerígenas.

Palavras-chave: Câncer, Hipertermia magnética, Nanocarreador