Ciências Humanas
História
Resumo
Todo o projeto é articulado a partir da hipótese da pesquisa, que destaca a ideia do preconceito não estar diretamente ligado ao futebol feminino e sim ao papel atribuído às mulheres na sociedade. Foi desempenhado um papel à mulher que restringe suas ações e inclusão em espaços na sociedade, por sua vez, esse fato conduziu a uma ausência dela em eventos públicos e históricos. Vivemos numa sociedade articulada com a pauta masculina, que decide as regras e comportamentos sociais, sendo uma delas o papel da mulher de ser esposa e mãe, frágil e delicada. E quando a mulher decide entrar no futebol, uma atividade esportiva "masculina" não compatível com uma fragilidade física (FRANZINI, 2005), ela é subjugada e restringida pela sociedade. E toda essa negação a mulher acarretou sua invisibilidade tanto no futebol, como em outros meios públicos. É justamente por isso que há poucos registros da presença de mulheres na história, e atualmente aquelas informações que são adquiridas pelos historiadores e pesquisadores são de extrema importância para uma crescente visibilidade, especificamente no futebol de mulheres. Todo esse limite imposto às mulheres, gerou uma necessidade de movimentos políticos e sociais realizados por elas, para acabar com essa negação de seus direitos. A luta feminina vai engajar uma série de causas que interferem na vida da mulher naquele período a partir do século XVII, sendo um deles o preconceito ao futebol feminino. É exatamente por isso que o subtítulo do trabalho é “o "preconceito" ao futebol feminino, a genitura”. Apesar da falta de acesso em organizações sociais, as mulheres conseguiram ocupar e participar em espaços públicos e privados. O fato de elas agirem independente de circunstâncias que a restringem, indica uma luta por exceder uma resistência. Todavia, o futebol feminino reflete todo envolvimento empregado na mulher em si, por isso o "preconceito" e a crescente visibilidade.
Palavras-chave: Mulheres, Futebol feminino, Preconceito