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Projeto

HUM384 - Inclusão escolar: percepções de adolescentes em sala de aula sobre a convivência com alunos com deficiência (PcD)

Ícone
HUM

Ciências Humanas

Sub-categoria

Educação

ícone Autoria Lígia Santoro Hatschbach, Isabela Messore Carpinelli Abbatepaulo , Isadora Maués Marangoni
ícone Orientação Ednilson Aparecido Quarenta
ícone Instituição Escola Lourenço Castanho

Resumo

Essa pesquisa possui como eixo temático central: refletir sobre o processo de Inclusão escolar no ensino básico no Brasil a partir da percepção de estudantes adolescentes em convivência direta com alunos com deficiência (PcDs). Mobilizadas pela dimensão e relevância social desse problema, e utilizando como estudo de caso as escolas do ensino privado na cidade de São Paulo, estabelecemos o nosso percurso metodológico. Desde a gênese dessa pesquisa ambicionamos captar as contradições e variáveis desse tema, pelo olhar de alunos adolescentes em convivência com PcDs. Em outras palavras, ao nosso ver estaria na tradução e na decodificação dessas falas e discursos, a hipótese para uma possível identificação e tradução de variáveis de um problema estrutural. Para nós o processo de exclusão e a recusa em relação a presença dos PcDs, ou mesmo o estranhamento, a indiferença e a própria invisibilidade com que essas relações são marcadas transcendem ao universo da inclusão escolar e aponta para um fenômeno mais estrutural da própria educação: a sala de aula deixou de ser um espaço do contraditório, do debate por isso tudo do desenvolvimento de um saber escolar que opera na base da convivência entre alunos, igualados pela faixa etária, mas diferentes na sua forma de pensar e atuar e protagonizarem o ambiente escolar. Nas conclusões parciais que obtivemos com os 20 grupos focais, em torno de 250 adolescentes, essa variável do problema se tornou perceptível. Problemas como homofobia, racismo e aceitar as diferenças foram tópicos mencionados e correlacionados com o assunto, nos revelando que a discussão da inclusão transparenta diversas outras questões sociais. Por isso, a educação tem o papel de humanizar e emancipar os indivíduos para que se conscientizem sobre tais problemáticas. Nesse contexto, prova que nosso trabalho não se trata apenas da discussão sobre a educação inclusiva, mas também sobre resgatar a essência da educação, construída através da alteridade.

Palavras-chave: Educação, Emancipação, Invisibilidade

Foto do projeto