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Resumo

As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela continuam presentes no Brasil, e com a expansão do Covid-19, as pesquisas relacionadas a esse tema foram deixadas para depois, para suprir a demanda causada pela atual pandemia. Uma forma de prevenção é o uso de larvicidas, que possibilitam o controle do mosquito ao atingir diretamente as larvas impedindo que cheguem à fase adulta do mosquito. No entanto, a maioria dos larvicidas são feitos com substâncias químicas comprometendo a saúde dos seres vivos e o meio ambiente. Esta pesquisa tem como objetivo criar um larvicida à base do fruto de Capsicum baccatum (pimenta dedo-de-moça) que possa ser atóxico e que não comprometa o ser humano e o meio ambiente. E, como objetivos específicos, extrair o óleo e o extrato dos frutos da pimenta dedo de moça; avaliar o potencial larvicida do óleo e do extrato em larvas do mosquito Aedes aegypti e verificar se esse produto afeta negativamente outros seres vivos como plantas. O extrato e o óleo do fruto da pimenta foram desenvolvidos em laboratório, a partir do fruto inteiro utilizando álcool etílico e hexano, ambos os produtos foram acondicionados em vidros e protegidos da luz. Os testes serão realizados com larvas no estágio 3 do mosquito Aedes aegypti em diferentes proporções da substância que compõe a base líquida. Como resultados, obteve-se um efetividade promissora do óleo formado através do extrato alcoólico da pimenta, podendo ser uma boa base para um larvicida, já o outro extrato da pimenta aquoso, mostra-se mais adequado para a forma de uso como repelente, pois não conseguiu matar muitas larvas; ou seja, o óleo da pimenta possui um potencial larvicida que deve ser estudado de forma mais aprofundada para se aderir ao mercado e ajudar no combate às doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, além de ser um produto barato e natural, que se utilizado da maneira correta, não irá afetar o meio ambiente.

Palavras-chave: Larvicida, Dengue, Pimenta