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Projeto

SOC306 - Autocompreensão sobre a felicidade entre adolescentes na periferia de São Paulo

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SOC

Ciências Sociais e Aplicadas

Sub-categoria

Serviço Social

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ícone Autoria Julia da Justa Berkovitz , Maria Vitoria Pereira Carvalho, Nikolly Barbosa Felisberto
ícone Orientação Ednilson Aparecido Quarenta
ícone Instituição Escola Lourenço Castanho

Resumo

O projeto: "Autocompreensão sobre a felicidade entre adolescentes na periferia de São Paulo" consiste em compreender se a qualidade de vida influencia na felicidade. Então, escolhemos trabalhar com jovens de 14 a 18 anos de escolas da periferia, que tem baixo índice de qualidade de vida, das cidades de São Paulo e de Sorocaba. E, queríamos entender a função da escola na felicidade desses jovens, analisando se as relações entre alunos e professores, bem como entre os próprios estudantes interferem ou não na percepção de felicidade. Sobre isso, elaboramos um questionário com 10 questões que foi aplicado para cerca de 100 alunos dentro da faixa etária citada. No primeiro momento, as respostas revelaram que eles acreditam que a classe social não define a ideia de felicidade, na medida em que se sentem felizes onde moram, acolhidos pelos familiares, amigos e comunidade. Também afirmaram que atividades de lazer promovem a abstração das preocupações de seu cotidiano. Nesse momento, decidimos investigar se essa concepção de felicidade não resultava de uma compreensão alienada a partir da ideologia presente na sociedade capitalista, no sentido de se essa sensação de acolhimento se configura ou não como abstração das preocupações e/ou identificação da mesma vivência. Isso porque a frase: “Temos que ser felizes com o que temos”, que apareceu nas respostas, mostra a romantização da pobreza que gera a falta de consciência dos problemas da realidade. Resumindo, o interesse por entender a concepção de felicidade juntamente com a qualidade de vida, nos direcionou, a partir da aplicação dos questionários, à tal contradição: ao mesmo tempo que a classe social afeta a vida desses jovens, quase não influencia na sua felicidade por se sentirem acolhidos pelo bairro, amigos e família, o que por sua vez nos levou ao questionamento se essa sensação de ser feliz romantiza a pobreza ou se correlaciona-se com uma visão crítica da realidade.

Palavras-chave: Felicidade, Qualidade de vida, Jovens de periferia

Foto do projeto