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Resumo

Dentre os fitopatógenos que atacam a alface crespa, pode-se citar o Sclerotium rolfsii, também conhecido como podridão-do-colo, causando o chamado “mofo-branco”. Ele tem como principal característica um emaranhado de micélio branco na base do vegetal, em restos de plantas e na superfície do solo. Com isso, muitos dos trabalhadores optam pelo uso indiscriminado de agrotóxicos que causam não somente o surgimento de cepas multirresistentes, mas também o aumento da contaminação do solo, representando um sério problema tanto para a produtividade das lavouras quanto para a saúde humana. Nesse contexto, o objetivo da pesquisa foi o desenvolvimento de alternativas de menor impacto à saúde dos agricultores e consumidores para a substituição de fitossanitários no meio rural. Dessa forma, avaliou-se o efeito dos fermentados botânicos dos frutos maduros, frutos verdes e folhas do Eucalyptus staigeriana de modo in vitro, com concentrações 10%, 20% e 40% após 14 dias. O óleo essencial do eucalipto, por sua vez, foi analisado de dois modos: in vivo, com aplicações nas concentrações 0,05%, 0,10%, 0,150% e 0,200%, distribuídas em métodos preventivos (óleo aplicado cinco horas antes do fungo), curativos (óleo aplicado cinco horas depois do fungo) e controle (apenas patógeno) durante 44 dias; e in vitro nas concentrações: 0,05%, 0,10%, 0,150% e 0,200% no período de 14 dias. Os resultados são promissores no controle desse importante fungo fitopatogênico, pois os óleos essenciais apresentaram resultados positivos nas concentrações 0,05% 0,10% 0,150% e 0,200% no ensaio in vitro e o T7 (método curativo com concentração 0,05%) e T8 (método curativo com concentração 0,10%) na análise in vivo.

Palavras-chave: Eucalyptus staigeriana , Lactuca sativa, Sclerotium rolfsii