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Projeto

BIO-1595: Avaliação química de sequestro de carbono no cultivo da microalga Raphidocelis subcapitata em sistema fotobiorreator e análise nutricional da biomassa

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BIO

Ciências Biológicas

Sub-categoria

Microbiologia

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ícone Autoria Ana Paula Steinmetz, Luiza Grando de Oliveira
ícone Orientação Gustavo Rubbo Siqueira
ícone Instituição Centro Tecnológico Universidade de Caxias do Sul
ícone Etapa Finalista

Resumo

As ciências do meio ambiente têm como um dos seus grandes desafios científicos o aprofundamento e a ampliação do conhecimento das interações complexas associadas ao efeito estufa. A consequência dele na forma de aquecimento global configura-se no que entendemos por mudança climática; mas, se olharmos para o passado remoto, veremos que mudanças climáticas em escala geológica fazem parte da evolução natural ocorrendo ao longo de milhares de anos. O fato inusitado, trazido pela contemporaneidade, é a velocidade com que as mudanças estão ocorrendo, sobrepondo-se à variabilidade climática corriqueira, causando efeitos visíveis, que atribuímos a todas as ações antrópicas que crescem desde o início processo de industrialização mundial. Dessa forma, demandas crescentes são feitas por instituições e governos para que medidas adequadas sejam tomadas na diminuição das emissões de CO2 pelo mundo. O gás em questão é um dos mais impactantes na camada atmosférica e vem se intensificando pelo uso exacerbado dos combustíveis fósseis. Essa pesquisa, por vez, propõe o desenvolvimento de um processo eficiente para a bioabsorção do dióxido de carbono através do uso de microalgas fotossintéticas. Devido às altas taxas de fixação, o objetivo do trabalho foi determinar as circunstâncias mais adequadas para o cultivo da espécie Raphidocelis subcapitata, em sistema caracterizado como fotobiorreator, para uma análise concreta em torno da viabilidade do cultivo em ambiente controlado e em condições climáticas regionais, observadas na cidade de Caxias do Sul. As amostras, chamadas de internas e externas, obtiveram resultados de 7,52 g.L-1 e 0,39 g.L-1, respectivamente, em relação a bioabsorção de CO2 e um crescimento celular de aproximadamente 983,2%, a nível controlado. De forma abrangente, os fotobiorreatores desenvolvidos durante o estudo cumpriram com suas vantagens diante dos sistemas abertos e viabilizaram uma reprodução limpa.

Palavras-chave: microalgas, fotobiorreatores, dióxido de carbono

Foto do projeto