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Resumo

O cultivo de hortaliças e plantas cultivadas comumente é afetado por pragas como pulgões, que além de sugar a seiva são vetores de fitopatógenos, prejudicando a produção. Metabólitos de plantas com atividade inseticida têm sido estudados como alternativa ao controle químico de pragas. Em sete copas, também conhecida como castanhola (Terminalia catappa), por exemplo, já foi comprovada atividade ovicida. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de extratos aquosos das folhas de sete copas como inseticida natural para pulgões da couve. Para o teste de mortalidade, foram utilizadas folhas de couve livres de pulgões, lavadas, dispostas no fundo de caixas gerbox, rodeadas por chumaços de algodão. Para preparar o extrato bruto, foram utilizados 100 g de folhas de sete copas – árvore em estágio de frutificação – por decocção em 1 L de água. Em triplicata, os tratamentos foram: T1 (0% de extrato); T2 (25% de extrato); T3 (50% de extrato) e T4 (100% de extrato). Em cada gerbox, foi pulverizado 10 mL do respectivo tratamento e dispostos 10 pulgões vivos, vedadas com plástico filme perfurado para ventilação, e de modo aleatório permaneceram em estufa B.O.D a 25 ºC. Após 24 e 48 horas, foi analisada a mortalidade dos pulgões, tocando-os com pincel. A média de mortalidade foi comparada em todos os tratamentos pelo teste T a 5% de significância e comprovou estatisticamente que extratos aquosos de folhas de sete copas desempenharam efeito inseticida contra pulgões da couve após 48 horas de extratos preparados a 50% e 100%, resultando em uma mortalidade de 87% e 72%, respectivamente.

Palavras-chave: hortaliças, pragas, castanhola