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Projeto

BIO-2896: Extratos vegetais da folha do araçazeiro (Psidium guineense Sw.): um método alternativo no combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti

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BIO

Ciências Biológicas

Sub-categoria

Biologia Geral

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ícone Autoria Felipe Silva Sacramento
ícone Orientação Jamile da Cruz Caldas, Marcelo Barroso Barreto
ícone Instituição Escola Sesi Djalma Pessoa
ícone Etapa Finalista

Resumo

O mosquito Aedes aegypti é um dos principais transmissores de doenças virais em países próximos à linha do Equador. Esse vetor promove uma série de endemias generalizadas que são de difícil controle e prevenção. Além disso, a presença de bactérias, principalmente do gênero Enterobacter, no meio favorece a proliferação das larvas do mosquito por fornecer grupos bioquímicos relevantes. O araçazeiro (Psidium guineense Sw.) é um vegetal presente em toda mata atlântica brasileira e apresenta em sua composição, sobretudo nas folhas, substâncias que podem ser utilizadas para solucionar problemas. Desse modo, buscou-se verificar a atividade dos flavonoides e polifenóis quanto aos seus potenciais antibacteriano e o desempenho das saponinas em seu potencial larvicida, bem como tensoativo, a fim de impedir a sobrevivência larval. As saponinas foram extraídas da folha do araçazeiro por um solvente hidroalcoólico e os flavonoides/polifenóis através do metanol, sendo esse último solvente rotaevaporado. Através dos extratos aquosos foram determinados o conteúdo de saponinas totais por espectrofotometria UV-VIS, a atividade tensoativa, a atividade larvicida e a toxicidade. Já em relação aos extratos etanólicos foram determinados os conteúdos de polifenóis e flavonoides totais por espectrofotometria UV-VIS e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), a atividade antibacteriana e a toxicidade. Os resultados permitiram concluir que o extrato aquoso possui saponinas, bem como apresentou um potencial tensoativo pela formação de espuma e atividade larvicida. Os extratos etanólicos apresentaram ácidos fenólicos, em especial o ácido gálico e elágico, e flavonoides, com destaque para a quercetina, e atividade antibacteriana. Ambos os extratos (aquoso e etanólicos) apresentaram um caráter atóxico dominante, o que favorece seu uso sem riscos para o meio ambiente, possuindo um potencial alternativo para o controle do mosquito Aedes aegypti.

Palavras-chave: Metabólitos secundários, tensoativo, Aedes aegypti.

Foto do projeto