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Projeto

ENG-1823: Dispositivo eletrônico para auxiliar na correção da síndrome do pé caído - fase 1

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ENG

Engenharia

Sub-categoria

Eletrônica

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ícone Autoria Rebeca Apolinário Goulart , Eloah Marvila Padrone
ícone Orientação Altair Martins dos Santos
ícone Instituição E.T.E. Henrique Lage
ícone Etapa Finalista

Resumo

A engenharia de reabilitação, a engenharia biomédica, a bioeletrônica e a tecnologia assistiva são ótimos exemplos de áreas que criam novas técnicas a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas e ajudar a cuidar do paciente em um ritmo mais rápido. Nesse sentido, lesões em determinadas partes do corpo podem deixar sequelas bem profundas, que afetam a vida e o dia a dia de seus portadores. Quando se fala do pé caído ou marcha escarvante, trata-se de uma consequência de uma lesão no nervo fibular que faz com que a pessoa não seja mais capaz de fazer o movimento de dorsiflexão, o que acaba mudando a sua marcha, dificultando o andar e, devido a isso, provocando quedas constantes. Apesar de já ter sido desenvolvida uma órtese para que a marcha patológica escarvante se torne mais próxima da marcha humana normal, mesmo com o uso dela, o pé do usuário fica paralisado e seus movimentos limitados, sendo pouco eficiente. Pensando nisso, está sendo elaborado um dispositivo para auxiliar na correção dessa síndrome, que, com a ajuda de um microcontrolador recebendo informações de um acelerômetro, que mede a inclinação do pé no momento do passo, e um sensor de ultrassom, que monitora a sua distância em relação ao chão, atuando em um motor de passo para elevar a sua posição no momento exato, possibilitará a execução do movimento de dorsiflexão e uma maior flexibilidade para o andar do portador. Para os testes, foi montado um protótipo simulando uma perna, no qual foi instalado o sistema e testado, dentre outros fatores que envolvem o motor de passo, o melhor ângulo para ativá-lo, o tempo, a velocidade e o torque para proporcionar um movimento correto, bem como a distância que este deve estar do solo para destravá-lo assim que o calcanhar do usuário toque o chão. Ao fim de todo esse processo, o objetivo será ir aprimorando-o e tornando-o mais compacto até que seja possível, com a autorização de um comitê de ética, testá-lo em uma pessoa portadora da síndrome sem riscos de acidentes.

Palavras-chave: Marcha Escarvante, Engenharia de Reabilitação, Dorsiflexão

Foto do projeto