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Projeto

EXA-2698: Avaliação do processo de degradação de máscaras descartáveis no ambiente marítimo utilizando espectrometria no infravermelho e microscopia eletrônica de varredura

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EXA

Ciências Exatas e da Terra

Sub-categoria

Química

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ícone Autoria Giovanna De Lorenzi, Natalia Dal'Forno Dini, Sophie Campos
ícone Orientação Maria Eduarda Miranda Pellicioli Dias, Alessandro da Silva Ramos
ícone Instituição Colégio João Paulo I - Zona Sul
ícone Etapa Semifinalista

Resumo

Pretende-se, neste trabalho, avaliar o processo de degradação de máscaras descartáveis no ambiente marítimo, utilizando espectrometria de infravermelho (FTIR) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A pesquisa justifica-se devido à pandemia da Covid-19, que aumentou significativamente o descarte de máscaras, sendo estimado que 1,56 bilhão delas acabaram no oceano no ano de 2020. Entende-se que as máscaras cirúrgicas são feitas de polímeros e, quando são descartadas de forma incorreta e ao sofrerem o processo de intemperismo, liberam microplásticos, que acabam por prejudicar os ecossistemas marinhos e a saúde humana, pois passam a pertencê-lo. Essas partículas podem chegar aos seres humanos, se acumulando em sistemas e órgãos, por conta da biomagnificação e bioacumulação, pois os microplásticos são confundidos com alimento por muitos animais e acabam sendo inseridos na teia alimentar marinha. Para atingir os objetivos, foi realizado um ensaio de degradação que consiste na análise de dois béqueres contendo uma máscara cirúrgica tripla com TNT. O primeiro béquer contém a solução phosphate buffered saline e o segundo béquer contém água do litoral gaúcho. As amostras das soluções foram levadas para a PUCRS para serem analisadas com os métodos de FTIR e MEV, buscando-se estudar os compostos e detectar a degradação de máscaras. Como resultados, obteve-se que as máscaras contidas na solução PBS e na água do mar apresentaram sinais de degradação mais significativos do que a máscara de controle. Além disso, com a FTIR, obteve-se um gráfico, do qual adquirimos os seguintes resultados: houve uma deformação axial da hidroxila; ocorreu o estiramento da ligação C-C; e foi detectado a presença de carbonila. Com o MEV, obteve-se imagens que mostram a presença de microrganismos e a formação de biofilme nas amostras. Portanto, conclui-se que a degradação das máscaras ocasiona a produção de microplásticos que podem afetar ecossistemas e seres vivos marinhos além de seres humanos.

Palavras-chave: Microplásticos, Máscaras, Degradação

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