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Projeto

HUM-1485: Vamos dar um rolê: skate como prática libertadora

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HUM

Ciências Humanas

Sub-categoria

Educação

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ícone Autoria Hadassa dos Santos Almeida , Maria Moêmia Barros Vieira , Rebheka Kelliny Lima da Silva
ícone Orientação Dirlene Almeida Ferreira
ícone Instituição E.E.E.P. Eusébio de Queiroz
ícone Etapa Finalista

Resumo

Esta pesquisa teve por objetivo analisar a lógica externa do skate tendo como foco os aspectos sociais que permeiam essa prática corporal de aventura. Foi realizada uma pesquisa descritiva qualitativa/quantitativa. O campo de investigação foi a EEEP Eusébio de Queiroz. A população abrangeu toda a comunidade escolar. Como sujeitos deste estudo, participaram estudantes regularmente matriculados nas turmas do ensino médio, professores lotados na escola, funcionários e núcleo gestor. A pesquisa contou com 163 colaboradores. Utilizou-se o questionário online para a coleta de dados. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas distintas: 1) aprofundamento da temática, 2) elaboração e aplicação do questionário, 3) análise dos dados e 4) propostas de intervenção. Os resultados indicam maior incidência de homens cis e mulher cis que já experimentaram andar de skate. Há um elevado número de não praticantes. Constatou-se que a prática desse esporte está mais relacionada ao âmbito masculino. Fatores financeiros dificultam a aquisição de equipamentos e restringem a participação e acesso ao skate. O preconceito familiar é um impeditivo para sua prática. A cidade pesquisada é carente de espaços e equipamentos destinados à prática do skate. Sugere-se planejamento de espaços para a prática do skate em Eusébio e a construção de pistas públicas de skate por parte da prefeitura. Para tanto, foi entregue para uma vereadora local um documento de reivindicação, tendo como objetivo a construção de skate parks. Aponta-se como limitação da pesquisa a escola não disponibilizar de skate e nem dos equipamentos de segurança. São necessárias mais pesquisas para que possam ampliar as reflexões sobre a prática do skate a fim de minimizar aspectos discriminatórios e a superação de situações de desigualdades, oportunizando discussões como forma de buscar construir uma prática social mais justa quanto às diferenças de gênero, de participação nas decisões da sociedade e de políticas públicas para o skate.

Palavras-chave: Práticas Corporais de Aventura, Preconceito, Justiça social

Foto do projeto