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Projeto

HUM-1892: As mulheres Kaingang: maternidade, cultura e visibilidade em meio à sociedade urbanizada: um estudo realizado no Vale dos Sinos no Rio Grande do Sul

Ícone
HUM

Ciências Humanas

Sub-categoria

Sociologia

ícone Autoria Larissa Metz dos Santos
ícone Orientação Elisabeth Maria Backes, Andréa Roveré
ícone Instituição Colégio Estadual Dr. Wolfram Metzler
ícone Etapa Semifinalista

Resumo

No Rio Grande do Sul, vivem uma média de 18.000 indígenas distribuídos em acampamentos. No Vale dos Sinos, encontra-se na cidade de São Leopoldo a comunidade Kaingang Por Fi Gã, local escolhido para este estudo. A mulher possui uma participação importante na construção econômica da aldeia e um papel crescente de liderança, talvez devido à sua necessidade de sair para comercializar os seus produtos junto à sociedade dos brancos e nos encontros e trocas em movimentos indígenas femininos. O artesanato, além de beneficiar a subsistência da vida na cidade, mantém os valores culturais e étnicos vivos. As crianças aprendem o artesanato como permanência da cultura Kaingang. As mulheres possuem uma maternidade compartilhada e são responsáveis pela alimentação, educação e ensinamento das crianças, além do conhecimento das ervas e chás. Elas cada vez mais participam de encontros e caravanas femininas com importantes debates, como a luta pelos territórios indígenas, ancestralidade e participação nos espaços políticos. Mas, ainda assim, poucas dão continuidade aos estudos ou se posicionam com relação à opinião masculina na reserva. Este trabalho, que tem como objetivo de analisar a representação da mulher Kaingang na sociedade urbanizada, trouxe depoimentos de mulheres, além da observação etnográfica realizada em várias visitas à aldeia, bem como ao encontro nacional de mulheres na Caravana das Originárias da terra.

Palavras-chave: Indígenas, Direitos Humanos, Kaingang