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Projeto

HUM-2767: Políticas públicas para educação sexual e pobreza menstrual no Brasil: um estudo de caso em instituições de ensino no estado do Paraná - fase II

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HUM

Ciências Humanas

Sub-categoria

Educação

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ícone Autoria Jéssica Fedalto, Ana Luiza Goularte da Silva, Julia Vitória Bianco
ícone Orientação Angélica Aparecida Antonechen Colombo
ícone Instituição IFPR - Campus Campo Largo
ícone Etapa Finalista

Resumo

É durante a adolescência que a maioria dos jovens se encontra em uma fase de incertezas, dúvidas e descobertas sobre si e sobre seu corpo, incluindo curiosidades sobre sua própria sexualidade. A partir do último relatório conjunto da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), há uma média de 930 adolescentes e jovens que dão à luz todos os dias no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses números poderiam ser evitados por meio de educação sexual e informação sobre o uso correto de métodos contraceptivos eficazes. Além disso, a chamada pobreza menstrual atinge cerca de 26% das adolescentes brasileiras entre 15 e 17 anos, isso significa que essas meninas não têm condições financeiras para comprar os próprios absorventes. A Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, reconheceu que o direito à higiene menstrual é uma questão de saúde pública e de direitos humanos, estimando que uma em cada dez meninas perdem aulas quando estão menstruadas. O conhecimento sobre saúde sexual e menstrual deve se relacionar à escolha de métodos contraceptivos, à prevenção da gravidez indesejada e ISTs, e de outros agravos à saúde relacionados às questões reprodutivas, como àquelas provocadas pela falta de higiene resultante da vulnerabilidade menstrual. Diante disso, o presente trabalho tem como proposta desenvolver uma pesquisa exploratória através de questionários semiestruturados sobre o conhecimento a respeito de contracepção e saúde menstrual em instituições de ensino médio integrado do Estado do Paraná. Como resultados, pretende-se identificar os índices de conhecimento sobre temas relacionados à saúde sexual e menstrual e verificar a eficácia de políticas públicas para a educação sexual no combate ao grande índice de gravidezes ocorridas na adolescência e também ao alto índice de vulnerabilidade menstrual.

Palavras-chave: Pobreza Menstrual, Educação Sexual, Políticas Públicas

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