Ciências Humanas
Sociologia
Resumo
Dentre todas as formas de agressões praticadas contra a mulher, podemos citar os abusos, lesões corporais e psicológicas, que têm como autores, maridos, parentes ou ex-companheiros, que contribuem para um aumento nos índices de feminicídios. Apesar da medida protetiva à mulher vítima de violência doméstica ser o afastamento imediato do agressor, muitos deles descumprem essa medida, sendo assim, acreditamos que a orientação sobre os tipos de agressão no ensino básico possa ser um bom mecanismo para contribuir para a redução da violência a mulher. Além disso, o desenvolvimento de um aplicativo de orientação e socorro pode ser um mecanismo de apoio ao atendimento às vítimas. Para ampliar o conhecimento quanto à realidade local, aplicou-se um questionário para 119 mulheres de diversas faixas etárias e, após sua aplicação, observou-se que cerca de 49 mulheres já sofreram violência doméstica e que 10 não sabiam informar ou identificar a situação. Não obstante, foi observado também que cerca de 48 mulheres não conhecem locais de acolhimento à mulher vítima de violência em Imperatriz, seja de forma presencial ou online, o que agrava o problema. Para atenuar tal situação, acredita-se que a orientação nas escolas com palestras e rodas de conversas é de extrema importância para o combate à violência doméstica, visto que muitas pessoas não têm conhecimento amplo sobre o assunto. Em contrapartida, a criação de uma plataforma online e um Instagram educativo pode ser um recurso adicional importante às mulheres e adolescentes na luta contra a violência doméstica, visto que através deles é possível identificar os tipos de violência sofridas, os lugares onde as vítimas podem realizar denúncia e os cuidados que elas devem tomar dependendo do tipo de situação. Dessa forma, será possível construir um lugar de aconchego, informação e um mecanismo de defesa para vítimas de violência contra a mulher.
Palavras-chave: Ativismo, Violência de Gênero, Violência Contra a Mulher