Ciências da Saúde
Saúde Coletiva
Resumo
Este projeto relaciona a ingestão da água alcalina com os níveis de estresse, que aumentaram consideravelmente durante a pandemia em crianças e adolescentes, à medida que se afastaram dos amigos com a adoção do ensino a distância e adaptaram-se a novos métodos de avaliação e aprendizagem (POLANCZYK, Guilherme; SALUM, Giovanni; Rohde, Luis, 2020). O consumo de água alcalina, ou seja, aquela com pH (potencial hidrogeniônico) acima de 7.5, pode trazer uma série de benefícios ligados às relações entre o potássio e o sódio (SCHWALFENBERG, 2012 e VORMANN ET AL, 2001) e atenuar os efeitos de outras comorbidades atreladas ao consumo de alimentos ácidos, como ansiedade, estresse e nervosismo (VORMANN ET AL, 2001). Primeiramente, foi desenvolvida uma solução de baixo custo para ionização e alcalinização da água. A outra parte desta pesquisa utilizou 15 voluntários com diferentes níveis de estresse, entre 15 e 18 anos, divididos em dois grupos: um que ingeria água comum e outro que ingeria água alcalina, com pH acima de 7.5. Na fase de pré-tratamento (com duração de uma semana), foi aplicado o teste de identificação de quadros de estresse (ESA) em todos os voluntários (LIPP, M.E.N 1994). Na fase de tratamento (quatro semanas), foram entregues as garrafas de água alcalina aos indivíduos, que deveriam ingeri-la durante o dia. No pós-tratamento, os alunos foram submetidos novamente ao teste psicológico de quadros de estresse e responderam a um questionário qualitativo que procurou examinar as experiências dos pesquisados no período considerado. Após a análise dos dados coletados, constatou-se que, apesar de que não ocorreu uma diminuição do grau de estresse mental, houve mudanças significativas nos sintomas fisiológicos do estresse, sendo estes, atenuados. Portanto, de acordo com as evidências descritas por vários autores e no resultado da pesquisa realizada, reunidas neste projeto, seria prudente considerar uma dieta com água alcalina.
Palavras-chave: Estresse, Água Alcalina, Pandemia