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Projeto

SAU-3173: Avaliação da eficácia e segurança no uso de garrafadas – verificação dos metabólitos bioativos em garrafada para tratar inflamações no útero e bexiga, preparada de acordo com receita da internet

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SAU

Ciências da Saúde

Sub-categoria

Farmácia

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ícone Autoria Camilo Hinojosa Milanés
ícone Orientação Esther Maria Ferreira Lucas, Fátima de Cássia Oliveira Gomes
ícone Instituição CEFET-MG - Unidade BH - Campus I
ícone Etapa Semifinalista

Resumo

O uso popular de plantas medicinais é uma prática corriqueira em nosso país, havendo uma enorme tradição na preparação de garrafadas - bebidas obtidas pela imersão simultânea de diversas espécies vegetais em vinho ou em cachaça. Na internet, há várias receitas de garrafadas, porém, na maioria das vezes, essas receitas indicam, em sua composição, espécies vegetais de uso popular que nem sempre tiveram sua ação biológica testada cientificamente, não havendo embasamento que garanta sua eficácia. Além disso, a bioatividade das plantas medicinais deve-se aos metabólitos secundários (substâncias biossintetizadas na interação com o meio ambiente), logo, para que uma garrafada seja eficaz, é necessário que os metabólitos bioativos sejam extraídos da matriz vegetal para o vinho. Neste trabalho, uma receita de internet de garrafada para inflamação foi avaliada. A revisão bibliográfica confirmou o embasamento para o uso de barbatimão, calêndula, cavalinha, hortelã e trapoeraba. Foram preparados a garrafada e os extratos metanólicos de cada espécie. O perfil químico foi obtido por ESI-MS. Nos extratos, houve a presença de mais de cem metabólitos bioativos, já na garrafada, apenas quatro: ácido salicílico, ácido aspártico, eriocitrina e ácido salvinólico B.

Palavras-chave: Garrafadas, Metabólitos Secundários Vegetais, ESI-MS

Foto do projeto