Ciências Sociais e Aplicadas
Arquitetura e Urbanismo
Resumo
No Brasil, em 2017, o Supremo Tribunal Federal proibiu todos os tipos de amianto. Tal medida contra essa substância não é só do Brasil, pois mais de 60 países já o baniram. Restrições e proibições foram feitas em virtude de ser uma substância cancerígena. Em vista disso, a pesquisa objetiva elaborar telhas alternativas às de amianto, visando a inovação, a sustentabilidade e os benefícios à população. Com os objetivos estabelecidos, a metodologia explora como matéria-prima o poliestireno expandido (EPS), produto plástico, sintético e proveniente do petróleo. Seu alto consumo, o descarte incorreto e a baixa reciclagem o tornam um dos principais poluentes ao meio ambiente. O procedimento experimental se inicia com a remoção da expansão do EPS por solventes (acetona e aguarrás). A resultante desse processo é uma "massa” plástica moldável, que é moldada manualmente no design de uma telha. Após a moldagem, espera-se a secagem e a evaporação do solvente. Para verificar a qualidade do produto, são realizados três testes (adaptados da ABNT NBR 13858-2 e da literatura). Os testes foram referentes à sua durabilidade, impermeabilidade e flamabilidade. Com isso, obtém-se uma telha extremamente rígida, impermeável e leve. Portanto, ao unir as questões do amianto e do EPS na fabricação de novas telhas, são solucionadas duas problemáticas. Logo, o objetivo foi atingido ao elaborar-se uma telha à base de EPS que evita a exposição a um produto cancerígeno, poluente e proibido no Brasil.
Palavras-chave: Amianto, Conforto Térmico, Isopor