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Resumo

A indústria de embalagens, uma das responsáveis pela preservação de diversos alimentos, demonstra crescimentos graças aos saltos populacionais das últimas décadas, de onde oferece, principalmente ao setor in natura, barreiras de retardo ao amadurecimento vegetal, prolongando as chamadas vidas de prateleira. Os principais modelos baseiam-se em envoltos de policloreto de vinila (PVC) e outros derivados petroquímicos prejudiciais ao meio ambiente, podendo ser substituídos por outros tipos de polímeros biodegradáveis. Estudos alinham estas necessidades ecológicas às vantagens das moléculas fitoterápicas e das nanopartículas metálicas, que conferem ao meio propriedades antioxidantes – de preservação de tecido orgânico – e antimicrobianas, respectivamente. Objetivando aprimorar os métodos de inserção desses biopolímeros, predominantemente de cobertura/submersão dos alimentos, visou-se um produto em película, pronto para uso, que foi sintetizado a partir de amido de milho comercial. O composto aditivo foi formado por agitação CNTP, durante 1.5 horas, do material vegetal in vitro hidroalcoólico (água:etanol) de borras de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hill.), que contêm altos índices fitoterápicos e possui fonte abundante dada a grande produção e importação sulbrasileira para consumo. Do extrato aquoso pós-destilado, nanopartículas de prata (AgNPs) foram biossintetizadas com matriz de nitrato de prata (AgNO3), após 3.5 horas de agitação em CNTP e ausente de luz. O composto biopolimérico final desempenhou sem perdas mecânicas em relação ao grupo de controle (fórmula convencional), formando uma camada protetiva altamente hidrofílica. Esperam-se resultados positivos dados protótipos atuais, que são resistentes, seguros e de fácil manipulação e conclui-se que serão criados materiais com maior adaptabilidade às demandas globais e contribuir-se-á com o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2, 11 e 12.

Palavras-chave: Biopolímeros, Compostos Fenólicos, Nanopartículas metálicas