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Projeto

BIO-6795: Potencialidades dos resíduos da goiaba (Acca sellowiana) na produção de membrana curativa e biopolímeros biodegradáveis

Ícone
BIO

Ciências Biológicas

Sub-categoria

Farmacologia

ícone Autoria Bruno Garcia Varaldi
ícone Orientação Janete Aparecida Rodrigues, Simone Lazzari
ícone Instituição E.E.B. Ruth Lebarbechon
ícone Etapa Finalista

Resumo

O projeto tem como objetivo desenvolver uma membrana curativa sustentável, utilizando os resíduos da goiaba-serrana (Acca sellowiana), como suas cascas e mesocarpo, para tratar ferimentos em animais e, futuramente, em humanos, com foco especial em pessoas diabéticas que apresentam dificuldades na cicatrização. A membrana apresenta propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antibacterianas comprovadas, o que a torna uma solução promissora para acelerar o processo de cicatrização, prevenindo infecções e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. A pesquisa teve início com a valorização dos resíduos da goiaba-serrana, uma fruta nativa da América do Sul, que é rica em compostos bioativos e potencialidade medicinal. O processo de produção da membrana envolve a extração de pectina do mesocarpo e a criação de biofilmes testados em laboratório quanto à sua resistência, biodegradabilidade, espessura e acidez. A membrana mostrou-se eficaz, se decompondo em cerca de um mês e sendo capaz de dissolver-se em 12 horas submersa em água. Com um custo de produção de apenas R$ 1,11 por unidade, o projeto visa não apenas tratar feridas, mas também contribuir para a redução de resíduos orgânicos e a preservação ambiental. Apesar de enfrentar desafios regulatórios para a comercialização e arrecadação de verbas, o projeto está sendo incubado e busca parcerias para avançar na validação do produto e testes mais amplos, com a intenção de comercializar a membrana até o final do ano. A iniciativa destaca-se também por seu caráter educativo, promovendo o interesse pela pesquisa científica e o empreendedorismo entre os estudantes envolvidos.

Palavras-chave: Biocurativo, Goiaba serrana, Sustentabilidade