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Resumo

Este projeto visa explorar o potencial das cascas de pinhão como fonte de taninos para o controle biológico do fungo Sclerotinia sclerotiorum, causador do mofo branco, uma doença que afeta diversas culturas agrícolas. O estudo foi motivado pela necessidade de alternativas mais sustentáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente do que os pesticidas químicos convencionais. A metodologia envolveu a extração de taninos das cascas de pinhão utilizando diferentes solventes (água, etanol/água e acetona/metanol) e a aplicação desses extratos em meio de cultura sólido e folhas de girassol infectadas pelo fungo. Os testes foram realizados em laboratórios da escola IENH e da UFRGS, com o acompanhamento de especialistas da Embrapa Soja e da UFRGS. Os resultados mostraram que o fungo não se proliferou adequadamente nas primeiras fases dos testes devido à contaminação por outros microrganismos e problemas técnicos, como o uso inadequado de escleródios e fragmentos grandes. No segundo teste, observou-se o crescimento de microrganismos não identificáveis nas placas tratadas com os extratos, sem proliferação significativa do Sclerotinia sclerotiorum. No terceiro teste, apenas a concentração de 50% do extrato apresentou início de crescimento do fungo, mas sem confirmação definitiva. O teste com folhas de girassol não foi conclusivo devido à falta de condições adequadas para a sobrevivência das folhas. A pesquisa também identificou a necessidade de testes adicionais para avaliar a eficácia e estabilidade dos extratos de tanino ao longo do tempo. As conclusões destacam a relevância do desenvolvimento de soluções sustentáveis para o controle de doenças agrícolas, evidenciando o potencial do tanino como alternativa aos pesticidas químicos. Apesar dos desafios enfrentados, o estudo oferece uma base importante para futuras investigações e aprimoramentos, promovendo práticas agrícolas mais ecológicas e seguras.

Palavras-chave: Tanino, Mofo Branco, Sustentabilidade agrícola, Alternativas aos pesticidas químicos