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Projeto

BIO-8061: Nano-essence: alternativa biodegradável a partir de nanopartículas de óleos essenciais para funcionalização de tecidos de algodão

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BIO

Ciências Biológicas

Sub-categoria

Microbiologia

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ícone Autoria Leticia Haussmann Nor
ícone Orientação Maria Angélica Thiele Fracassi, Carla Kereski Ruschel
ícone Instituição Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha
ícone Etapa Finalista

Resumo

A pesquisa consistiu na preparação de nanopartículas de óleos essenciais de cravo-da-índia e orégano, utilizando quitosana, para controle de crescimento de microrganismos em tecidos de algodão. A estrutura de fibras têxteis proporcionam um ambiente propício para o crescimento de microorganismos, logo, se reforça a importância de buscas naturais para este setor. Atualmente se faz o uso de nanopartículas de prata, de meio natural porém não biodegradável e tóxica, e que quando em contato com nanomateriais tem sua superfície de contato aumentada, ocasionando em uma maior permeabilidade em nossa pele. Para diminuir estes impactos, formulou-se nanopartículas a partir da quitosana, que é extraída da quitina, o principal componente do exoesqueleto de crustáceos e insetos, e que possuem propriedades antimicrobianas e de biodegradabilidade. Após, se fez a adição de óleo essencial de cravo-da-índia com a presença do eugenol, que teve um halo de inibição de crescimento de 16,66mm e 17,65mm, e o óleo de orégano com o carvacrol, que apresentou halo de 8,35mm e 9,86mm, ambos para Escherichia coli e Staphylococcus aureus, respectivamente, demonstrando que atuam com funções antimicrobianas. Portanto para a formação das nanopartículas fez-se a adição da quitosana, ácido acético, óleos essenciais, tripolifosfato de sódio e Tween 80 para diminuir as tensões interfaciais do óleo, e ao final, se fez centrifugação por 10 minutos, filtração simples e estufa de 20°C para secagem das nanopartículas. As nanopartículas de orégano resultaram em 0,0801g e de cravo-da-índia foi de 0,0983g, após realizou-se a impregnação no tecido de algodão, pelo método de embebedamento onde o tecido ficou imerso na solução contendo as nanopartículas por 10 minutos, e incubação por 24 horas. Após 24 horas fez-se a análise do resultado. Por fim, concluiu-se que é possível realizar nanopartículas de origem natural e biodegradável, pois mesmo utilizado uma pequena quantidade no tecido testado já houve inibição de crescimento.

Palavras-chave: Óleo Essencial , Tecido , Microrganismos

Foto do projeto