Cobre o conteúdo enquanto carrega
Projeto

BIO-8979: Desenvolvimento de defensivo natural à base da toxina retirada da Aloe vera: uma nova solução ancestral para o uso de agroquímicos

Ícone
BIO

Ciências Biológicas

Sub-categoria

Bioquímica

Play
ícone Autoria Évelin Zajkowski Zinelli, Samira Gomes da Silva
ícone Orientação Camila Ferraz Corrêa , Luciana Rodrigues Nogueira
ícone Instituição IF Sul-Rio-Grandense - Unidade Camaquã
ícone Etapa Finalista

Resumo

A babosa (Aloe vera) é uma planta medicinal cuja utilização remonta a milênios, sendo conhecida especialmente pelo seu gel (ARAÚJO et al., 2000 apud BERTI, 2008). Um dos seus compostos é a aloína, um líquido viscoso de coloração amarelo-ocre, frequentemente descartado durante a extração do gel da babosa. Com o aumento do uso de inseticidas em cultivos, surgem preocupações relacionadas aos impactos na saúde humana e no meio ambiente, onde a aplicação contínua resulta na degradação do solo, contaminação de recursos naturais e riscos à saúde. Diante desse cenário, o projeto busca desenvolver um defensivo agrícola natural a partir da aloína, com o objetivo de controlar pragas em hortaliças. O processo de extração foi iniciado com o corte das folhas da babosa, que foram armazenadas na geladeira a temperatura de 10°C por 48 horas, e depois colocadas no refrigerador a 0°C. Obtiveram-se nesse processo apenas 0,76g de aloína. Posteriormente, foi iniciado um segundo ciclo de extração de 12 horas, com uma quantidade menor de folhas e o rendimento nesse caso foi de 2,5g. Em seguida, a aloína foi diluída em uma solução composta por água (44mL), glicerina (10mL) e etanol (96° GL). Por fim, o composto resultante foi armazenado em frascos âmbar para testes posteriores. Os resultados alcançados até o momento indicam que o volume de aloína extraída após pouco tempo de refrigeração é maior, pois a planta apresenta uma oxidação rápida e, por isso, a extração e o preparo do solvente devem ser realizados de forma imediata. Como segunda etapa do projeto, os testes do inseticida serão realizados nas culturas da horta orgânica do Campus Camaquã, de forma a controlar o ataque de insetos. O projeto visa encontrar uma solução viável para o controle de pragas e também contribuir para um entendimento mais profundo sobre o potencial da aloína na agricultura, além de oferecer uma alternativa para os agroquímicos, prometendo revelar novas possibilidades para a utilização da babosa

Palavras-chave: Babosa, Inseticida, Aloína

Foto do projeto