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Projeto

ENG-6852: Bioscaffolds 3D: do design de lentes oculares à avaliação do tratamento em ceratite ulcerativa e uveíte

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ENG

Engenharia

Sub-categoria

Biomédica

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ícone Autoria Samuel Henrique da Silva Monteiro
ícone Orientação Severino Alves Júnior
ícone Instituição Escola de Aplicação do Recife- FCAP/UPE
ícone Etapa Finalista

Resumo

A ceratite e a uveíte são infecções oculares comuns no âmbito hospitalar. Entretanto, ambas têm potencial de promover a cegueira, sendo a uveíte advinda de afecções que se alastraram até o revestimento interior do olho. Relativo ao tratamento, a dexametasona é um corticosteroide amplamente conhecido no meio oftalmológico, que, devido à sua capacidade de reduzir a inflamação e controlar os sintomas, é amplamente utilizada. Para a entrega do fármaco às áreas desejadas, a fabricação de implantes é imprescindível, pois garantem que níveis adequados do medicamento sejam mantidos por um período prolongado e podem reduzir a necessidade de administração sistêmica. Em adição, a técnica da fotopolimerização possibilita a liberação de medicamentos de forma controlada. Desta maneira, objetiva-se a impressão fotopolimerizável de bioscaffolds funcionais aplicados ao tratamento de doenças oculares. Para isso, ocorrerá a produção da resina imidazólica que conta com fatores fotoiniciadores, ela servirá de base para a dissolução do medicamento na solução tampão que simula o organismo humano (PBS). Em seguida, ocorrerá a impressão 3D, iniciada com a modelagem do implante em software especializado que, posteriormente, é impresso a partir da mistura fármaco-resina num mesmo compartimento, o qual será exposto a vários raios ultravioletas (UV) que “esculpirão” o produto. Ao longo de toda a metodologia da pesquisa, análises confirmaram por meio de espectroscopia de infravermelho (FTIR) a presença de todos os componentes supracitados no implante, bem como análises no dispositivo UV-Vis para se determinar a quantidade de fármaco liberado a cada 12 horas. Em linhas gerais, a pesquisa apresenta-se de forma democrática ao introduzir técnicas mais eficientes e acessíveis para a produção de bioscaffolds, como a fotopolimerização, e ao mesmo tempo de forma promissora ao disponibilizar o fármaco em meio interno por 4 meses, com liberação constante, buscando extensões de 6 meses a 1 ano.

Palavras-chave: Infecções, Impressão 3D, Tratamento

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