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Resumo

O entorpecimento de indivíduos de forma involuntária tem gerado muita preocupação e debates sociais. Diversos relatos indicam que crimes como furtos, homicídios e violência sexual, têm como princípio o uso de entorpecentes em bebidas de vítimas, como o golpe “Boa noite, Cinderela”, ou até mesmo o excesso de álcool nas bebidas. Com essa problemática, o projeto objetiva contribuir com o bem-estar físico, mental e social de possíveis vítimas destes crimes a partir do desenvolvimento de um copo capaz de analisar soluções líquidas e detectar entorpecentes através de testes colorimétricos. Este copo pode ser usado em diferentes ambientes, público ou privado, empresas, órgãos de controle e pessoas que se adequem à problemática. O projeto foi desenvolvido a partir das seguintes etapas: I) revisão bibliográfica e a listagem de materiais; II) construção do modelo gráfico e um QR code para identificação; III) construção do copo fundo, onde ficam os componentes mecânicos, bateria, mini bomba d’água, microcontrolador, sensor de cor e uma cápsula contendo reagente removível; a alça, local em que será acionado o circuito do copo; e o centro, local de colocar a bebida; IV) testes de funcionamento do copo e testes colorimétricos; e V) avaliação do copo por voluntários e empresas. O copo funciona através de uma mini bomba que puxa o líquido do centro do copo para um refil contendo uma cápsula de acrílico. Essa cápsula conterá um complexo metálico (cis-[Fe(cyclam)Cl2]Cl ou Na3[Fe(CN)5NH3]) que reage com as substâncias ilícitas mudando de cor. A mudança de cor é um indicativo de possível presença de substâncias ilícitas na bebida. Outra reação que ocorre é para detecção de álcool. Em que, uma solução de dicromato de potássio em meio ácido reage com o álcool, resultando na mudança de cor. Após o uso, a cápsula é trocada por uma nova, podendo o copo ser usado novamente. O copo multianalítico terá um custo acessível e funcionalidade diversificada.

Palavras-chave: Tecnologia, multianalítico, entorpecentes