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Projeto

EXA-7022: Biocarvão de fibra de coco produzido por micro-ondas para tratamento de águas contaminadas de manganês

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EXA

Ciências Exatas e da Terra

Sub-categoria

Química

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ícone Autoria Miguel Novaes Marinho, Lucas Magno Vieira de Castro, Tayluanne Batista Moreira
ícone Orientação Thiago de Alencar Neves , José Antônio Ribeiro de Araújo
ícone Instituição Colégio Militar de Belo Horizonte
ícone Etapa Finalista

Resumo

O manganês (Mn) presente nas águas como contaminante pode ser proveniente de fontes naturais (rocha e solo) ou antropogênicas. Regiões que apresentam o solo rico em Mn podem apresentar altas concentrações desse elemento nas águas naturais o que impede alguns usos da água devido às suas propriedades organolépticas. Indústrias extrativas de vidro e cerâmicas, plantas de galvanização entre outros produzem efluentes concentrados em manganês e são considerados um fator de alto risco ambiental relacionado ao efeito ecotoxicológico associado a baixas concentrações de manganês. A elevada solubilidade do Mn o torna um metal de difícil remoção usualmente encontrado em efluentes na forma do íon divalente Mn2+. Diversos métodos de tratamento têm sido aplicados à efluentes dessas tipologias industriais com objetivo de enquadramento à legislação ambiental vigente. Visando o tratamento de efluentes que contêm o íon manganês, o presente trabalho descreve a remoção do manganês dissolvido por meio do processo de adsorção/troca iônica utilizando biocarvão produzido por micro-ondas a partir da biomassa do coco verde, uma vez que esta biomassa tem se tornado um passivo ambiental em aterro sanitários Como procedimento metodológico para avaliar o potencial do carvão produzido será realizada inicialmente a cinética comparando o biocarvão com o carvão ativado comercial logo em seguida o biocarvão será caracterizado incluindo análise de isoterma de BET, análise cinética e da isoterma em relação ao Mn2+ , além de caracterização microestrutural através de microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia infravermelha, difração de DRX. Além disso, o trabalho avalia o potencial ecotoxicológico e a remoção da ecotoxicidade associada ao manganês, através da adsorção do metal pelo biocarvão, utilizando o método de ensaio com a alga verde Raphidocelis subcapitata. Os testes de equilíbrio revelaram que a capacidade máxima de remoção de manganês baseada no modelo de Langmuir foi de 43 mg g⁻¹.

Palavras-chave: Manganês, Aterro sanitário, Raphidocelis subcapitata

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