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Resumo

O número de jovens que sofrem com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) no panorama social atual vem crescendo exponencialmente. O distúrbio consiste em obsessões e pensamentos intrusivos que ocupam a mente do indivíduo, causando aflição e compulsões. Os comportamentos e ações são gerados como forma de alívio em relação aos raciocínios persistentes. Esses sintomas levam os diagnosticados a passarem por desafios envolvendo tanto o pertencimento social quanto a socialização em si. A presente pesquisa teve como objetivo desmistificar as possíveis crenças equivocadas em relação ao transtorno, propagando o conhecimento verdadeiro perante a doença. Quanto à metodologia, duas vias foram utilizadas: quali e quantitativa. Foram aplicados questionários anônimos para alunos do ensino médio, de colégios privados do Vale do Paraíba, com a intenção de perceber o nível de conhecimento dos adolescentes em relação ao transtorno, e para pacientes anônimos diagnosticados da psiquiatra entrevistada, tendo objetivo obter conhecimento acerca de suas experiências com o distúrbio. Também foram realizadas entrevistas anônimas via Google Meet com uma psicóloga, uma psiquiatra e uma pessoa com o diagnóstico de TOC, de forma a compreender melhor o tema. A partir dos resultados obtidos, percebe-se um alto nível de desconhecimento em relação à doença e à necessidade de um maior debate sobre o tema. Logo, pode-se concluir que os impactos do transtorno em relação à socialização dos jovens num panorama social sem conhecimento sobre o assunto são muito prejudiciais e, portanto, deve-se buscar uma maior compreensão de toda a sociedade para, assim, evoluir.

Palavras-chave: Pensamentos Intrusivos, Adolescência, Socialização