Ciências da Saúde
Medicina
Resumo
A motivação principal para realização do trabalho foram experiências individuais e coletivas, onde ficou evidente como a utilização do gesso no tratamento ortopédico está ultrapassada, devido a desconfortos e problemas relacionados a essa técnica. Para então alcançar nossos objetivos, começamos a pesquisar onde esse tipo de órtese poderia ser aplicada, além de aprender sobre os tipos de fratura. A partir de entrevistas com um médico ortopedista, separamos quais são as condições para uma imobilização bem sucedida. Com toda essa teoria começamos o desenvolvimento de órteses em 3D para diversas partes do corpo em um software de modelagem chamado “Tinkercad”, as órteses desenvolvidas foram para fraturas no rádio, corpo da falange média e ossos do carpo, e a partir de análises de talas e gessos para os respectivos ossos, utilizando o processo de “dissecar” e entender como as mesmas estavam funcionando, para assim aplicar a mesma metodologia em nossas órteses. Com os modelos desenvolvidos nos softwares outras preocupações vieram à tona que seriam resistência e espessura, então para isso utilizamos um dedo para as dimensões. A partir disso tínhamos tudo o que era necessário para começar as impressões, escolhemos o modelo do dedo para fraturas da falange média pelo pouco tamanho e rapidez para impressão, no primeiro modelo a espessura e 0,6mm escolhida não funcionou, o que nos obrigou a aumentar para 0,8mm, com isso após a impressão chegamos em um resultado satisfatório. Ao finalizar as impressões chegamos a conclusão que é possível utilizar órteses 3D no tratamento ortopédico e em fraturas em que elas se aplicam, isso, com a mesma eficácia do gesso tradicional ou artificial, pois além de imobilizarmos seguindo todos os padrões, alcançamos níveis de estabilidade, resistência e conforto da peça excepcionais.
Palavras-chave: Órtese 3D, modelagem 3D, Fraturas