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Projeto

SAU-8689: AedesKills: biolarvicida e bioinseticida de baixo custo para comunidades negligenciadas

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SAU

Ciências da Saúde

Sub-categoria

Saúde Coletiva

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ícone Autoria Guilherme Emanuel Souza Lira, Carla Fernanda Gomes Araújo, Sabrina Honório Capitó
ícone Orientação Jefferson Silva Costa
ícone Instituição E.T.E. Ariano Vilar Suassuna
ícone Etapa Finalista

Resumo

As arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti são referenciadas como doenças negligenciadas, pois possuem maiores ocorrências em populações marginalizadas. Neste contexto, a dengue ganha relevância em função do elevado número de casos em 2024, causando preocupação nas autoridades sanitárias. Neste contexto, a E.T.E. Ariano Suassuna localiza-se na periferia de Garanhuns - PE, avizinhada pela comunidade Vale do Mundaú e cemitério São Miguel, focos de proliferação de mosquitos. Logo, um papel da escola é promover soluções viáveis de saúde pública, auxiliando no combate a arboviroses, sendo a principal estratégia a erradicação vetorial, evitando sua proliferação através de pesticidas e larvicidas. Todavia, tais elementos industrializados não são acessíveis às populações carentes e podem ocasionar prejuízos ambientais, além de estarem associados a problemas de desenvolvimento de resistência do vetor e danos à saúde. Dessa forma, o objetivo é propor alternativa acessível para auxiliar no combate a proliferação do mosquito A. aegypti na comunidade do Vale do Mundaú. O AedesKills foi produzido com extratos de: babosa (Aloe arborescens); mamona (Ricinus communis); comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine); espada-de-são-jorge (Dracaena trifasciata). Para a diluição utilizou-se álcool 70° em concentrações variadas. Os mosquitos e larvas de Aedes foram aprisionados em frascos com uma tela de microtule, sendo cada extrato borrifado na tela ou diluído na água e observando-se o impacto no mosquito após 1h, 2h, 4h e 8h. Os resultados sinalizaram eficiência da ação inseticida de todos os extratos após 1h, sobretudo aqueles com concentrações acima de 50% de álcool 70°. Além disso, a amostra controle, que continha apenas água no borrifador, apenas atordoou o mosquito, reiterando a eficiência dos extratos. Outro ponto observado é uma maior eficiência do extrato de comigo-ninguém-pode. Tais dados reforçam a importância de soluções alternativas para combate a arboviroses.

Palavras-chave: Aedes aegypti, Profilaxia, Extratos botânicos

Foto do projeto