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Resumo

Canindé de São Francisco, no sertão de Sergipe, enfrenta condições climáticas extremas e alta radiação solar, impactando diretamente a saúde dos agricultores. Trabalhando longas horas sob o sol sem proteção adequada, esses trabalhadores estão expostos a um risco elevado de câncer de pele, que representa 30% dos casos de câncer no Brasil. A situação é ainda mais grave no Nordeste, onde a exposição solar é intensa e contínua, e a falta de recursos para protetores solares, além da ausência de políticas públicas eficazes, agrava a vulnerabilidade dessa população. Nesse contexto, a pesquisa busca estudar e demonstrar as propriedades da cúrcuma no tratamento de problemas causados pela radiação UV, que podem futuramente levar ao câncer de pele. A curcumina, principal composto ativo da cúrcuma, age na pele principalmente por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antitumorais, ajudando a combater o estresse oxidativo e manter a saúde celular. Ela penetra nas células da pele e neutraliza radicais livres produzidos pela exposição ao sol e à poluição, que danificam as células, aceleram o envelhecimento e aumentam o risco de mutações que podem levar ao câncer. Além disso, a curcumina pode estimular a produção de colágeno, proporcionando estrutura e elasticidade à pele, e inibir a angiogênese, controlando o crescimento de células tumorais. Como resposta a esse cenário, foi desenvolvido um sabonete terapêutico à base de pó de açafrão, que limpa a pele e oferece proteção contra lesões que podem evoluir para câncer de pele. De fácil acesso e baixo custo, o produto se apresenta como uma solução prática e eficiente para a população de baixa renda, que muitas vezes não tem meios de adquirir protetores solares ou tratamentos dermatológicos avançados. O estudo está alinhado a sete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: 3, 9, 10, 11, 12, 13 e 15, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e saúde de populações vulneráveis.

Palavras-chave: Radiação UV , Curcumina , Câncer de Pele