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Projeto

AGR-4328: Avaliação do papel reciclado e do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) para produção de um recipiente biodegradável

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AGR

Ciências Agrárias

Sub-categoria

Recursos Florestais e Engenharia Florestal

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ícone Autoria Kamila Pantoja de Araújo
ícone Orientação Daiane Luchetta Ronchi
ícone Instituição Escola de Educação Básica Municipal Duque de Caxias
ícone Etapa Finalista

Resumo

Geralmente, as mudas são produzidas em recipientes de plásticos que precisam ser retirados antes do plantio. Nesse momento, a planta pode sofrer um estresse físico, visto que o torrão precisa estar preso às suas raízes. Além disso, o plástico possui resistência à biodegradação natural. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o uso do papel descartado em sala de aula e do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) para produção de um recipiente biodegradável alternativo em comparação com saquinhos plásticos de polietileno. Os experimentos foram divididos em quatro etapas: na primeira, foi analisada a textura, rigidez e consolidação da mistura do papel, do capim-elefante e do amido de milho. Na segunda etapa, foram confeccionados os recipientes biodegradáveis. Na terceira etapa, foi analisado o desenvolvimento das mudas de boca-de-leão (Antirrhinum majus) e a integridade dos recipientes biodegradáveis em uma floricultura. Na quarta etapa, foi analisado o potencial de degradação desses recipientes no solo. Somente as composições com o caule do capim elefante misturadas com amido de milho deram um bom resultado, sendo que os experimentos B2, B3 e B5 foram os melhores. Para avaliação da integridade dos recipientes biodegradáveis na floricultura, foi observado que 100% se mantiveram sem deformações durante todo o período de produção das mudas de boca-de-leão (42 dias). No solo, as raízes ultrapassaram as barreiras do recipiente e a desintegração completa do recipiente ocorreu após 75 dias. O capim-elefante e o papel triturado junto com o amido de milho formaram uma liga ideal para a confecção do recipiente biodegradável. Na floricultura obtivemos bons resultados, visto que ele não se desintegrou. Quanto ao tamanho das mudas, o recipiente biodegradável tem que ser um pouco maior, pois o desenvolvimento das mudas foi menor em comparação com os saquinhos plásticos. No solo, as raízes ultrapassaram as barreiras do recipiente e houve a desintegração completa do recipiente.

Palavras-chave: Recipiente biodegradável, Reaproveitamento de resíduos, Plantas ornamentais

Foto do projeto