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Projeto

AGR-5129: Carvão - açu: bioenergia a partir da moinha do endocarpo do coco babaçu (Attalea speciosa) junto à reserva extrativista do Ciriaco - MA – ICMBIO

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AGR

Ciências Agrárias

Sub-categoria

Recursos Florestais e Engenharia Florestal

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ícone Autoria Guilherme Alves de Araújo
ícone Orientação Roberto Peres da Silva
ícone Instituição IFMA - Campus Açailândia
ícone Etapa Semifinalista

Resumo

Neste trabalho, procura-se desenvolver uma análise prática da utilização integral do babaçu como fonte energética, procurando dar ênfase às potencialidades agregadas ao carvão (Attalea speciosa) junto à comunidade da reserva extrativista do Ciriaco. O carvão de babaçu é um dos produtos da biodiversidade da região tocantina maranhense. Produzido a partir do aproveitamento de resíduos e do coco velho de babaçu, o carvão ecológico é o único produzido sem a necessidade do corte de árvores. O babaçu é uma das maiores riquezas extrativistas do Brasil e uma importante fonte de renda nas regiões Norte e Nordeste. No Ciriaco, é subutilizado, havendo muitas áreas cobertas por babaçuais. Além de garantir a preservação da natureza, esse tipo de carvão pode ser uma opção economicamente mais viável aos consumidores. A planta tem frutos drupáceos com sementes oleaginosas e comestíveis, das quais se extrai um óleo empregado na alimentação, remédios e biocombustíveis. O fruto de babaçu é constituído pelo epicarpo, endocarpo, mesocarpo e amêndoa. O epicarpo é formado de fibras, representando em média 15% do fruto, e tem forte poder calorífico. O mesocarpo representa em torno de 20% do fruto e é composto por 60% de amido. As amêndoas representam de 6 a 7% do peso do fruto e possuem teor de óleo acima de 60%. O endocarpo responde por 60% do peso do fruto e tem elevado poder calorífico, sendo usado na fabricação de carvão que possui densidade e poder calorífico superior aos carvões de madeira e pode queimar por mais de três horas, o que significa uma utilização até cinco vezes menor do combustível. Este projeto tem como objetivo desenvolver ações de inovação que possam agregar valor econômico aos derivados do coco babaçu e desenvolver tecnologias mais eficientes na produção do carvão, além de um ganho mais satisfatório em termos de poder calorífico e parâmetros físico-químicos, tais como teor de cinzas, carbono fixo e maior tempo de queima e eficiência energética.

Palavras-chave: Sustentabilidade, Extrativismo , Reúso

Foto do projeto