Ciências Biológicas
Biologia Geral
Resumo
Os biofilmes comestíveis são empregados para preservação dos alimentos, sendo uma alternativa para os produtores e consumidores, estes formam uma barreira protetora, evitando o afluxo de deslocação do gás etileno, objetivando a conservação do alimento. O estudo é dividido em duas etapas. Etapa 1: testou-se diferentes extratos vegetais como pau tenente, melão de São Caetano, mentruz, carvão ativado, Pinus, cinamomo, alecrim, folha de pata de canguru e flor de pata de canguru no controle do cultivo in vitro de Colletotrichum gloeosporioides sp, para futuramente testar o extrato mais eficiente juntamente com o biofilme mais eficaz, aplicando o potencial antifúngico como um aditivo na conservação de alimentos acometidos por patógenos pós-colheita. Etapa 2: Para o biofilme à base de Spirulina sp, araruta ou farinha de tapioca utilizou-se além dos amidos e da microalga o extrato vegetal de variadas concentrações de uva-do-japão e cinamomo. Resultados mostram que para o teste in vitro de extratos vegetais os mais eficientes foram de cinamomo 10, 15 e 20 gL-1; pau tenente 05, 15 e 20 gL-1; pata de canguru (folha) 5 e 20 gL-1; alecrim 5 gL-1; melão de São Caetano 10 gL-1; carvão ativado 5 gL-1; já os demais não são estatisticamente viáveis para a inibição de Colletotrichum gloeosporioides. Já o teste de biofilme com extratos vegetais, o trabalho ainda se encontra em andamento com o teste de diferentes misturas de componentes no biofilme variando: Spirulina sp., araruta e farinha de tapioca com extratos vegetais de uva-do-japão e cinamomo.
Palavras-chave: Películas, Antifúngico, Baixo Custo