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Projeto

BIO-4958: Efeito de antidepressivos no tratamento quimioterápico de gliomas - fase II

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BIO

Ciências Biológicas

Sub-categoria

Farmacologia

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ícone Autoria Maria Júlia Percino Albuquerque, Giulia Ana Costa e Fonseca, Gabriella Martins Nogueira
ícone Orientação Leonardo Grazioli de Andrade Lima
ícone Instituição Colégio Giordano Bruno
ícone Etapa Semifinalista

Resumo

A continuação do projeto de 2023 teve como objetivo utilizar uma cultura celular de glioma expostas à quantidades do antidepressivo fluoxetina e ao quimioterápico TMZ, comparando com novas linhagens celulares e adicionamos outra técnica para avaliar a citotoxicidade. Inicialmente repetimos o experimento para avaliar a viabilidade celular, utilizando o métodos de XTT e por citometria de fluxo para quantificar a porcentagem de células com fragmentação de DNA, além de analisar o efeito na progressão do ciclo celular. Com essas novas análises conseguimos investigar se a fluoxetina prejudica ou potencializa a eficiência do quimioterápico. O experimento foi realizado no Instituto de Ciências Biomédicas da USP, onde utilizamos além linhagem de células cancerígenas de glioblastoma em estágio IV conhecida como U251MG-WT, como também a linhagem MRC5 e XP30RO - corrigida, linhagens não cancerígenas, usadas como grupo-controle durante o trabalho. Assim como no ano passado, as células expostas ao quimioterápico durante 72h apresentaram menor viabilidade celular de forma crescente com a concentração do medicamento purificado. Ao colocar o quimioterápico junto o antidepressivo, observamos que na média do XTT e principalmente na média da citometria não houve uma diferença significativa na viabilidade celular do glioma. Isso indica que a hipótese de que o antidepressivo afetaria a ação do quimioterápico foi refutada. Porém, assim como ano passado, observamos que fluoxetina sozinha e junto com o quimioterápico em alta concentração (20 μM) aparenta ter diminuído a viabilidade celular das células em todas as linhagens. Entretanto, chegamos à conclusão que a toxicidade vista com o XTT não foi vista na citometria de fluxo. Uma possível explicação poderia ser que quando as células estão em baixa confluência (caso do experimento com XTT) a sensibilidade à droga foi maior, porém, no experimento do citômetro as células se encontravam em alta confluência, menos sensibilidade.

Palavras-chave: Quimioterápico, Temozolomida, Fluoxetina

Foto do projeto