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Resumo

O desenvolvimento sustentável tornou-se um mecanismo de preocupação social. Há diversas formas de se promover um desenvolvimento responsável para deixar um legado às futuras gerações. Nos róis das fontes de energia, a biomassa pode ser explorada de forma eficaz para que um equilíbrio entre as questões ambientais, econômicas e sociais sejam atingidas. Nesse sentido, os produtos que geram biomassa não podem mais ser encarados somente como resíduos, mas sim como um insumo. Em adição a isso, a cafeicultura gera uma grande quantidade de resíduos, principalmente no preparo da bebida, o café. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC, 2020), o Brasil é o maior produtor de café em escala mundial e o terceiro no ranking de consumidores, reforçando assim sua participação econômica e ambiental no país. Além do café, tem-se a manga, que é uma fruta altamente consumida nos setores alimentícios e na culinária, porém que não é totalmente aproveitada, possuindo partes que quase sempre não são utilizadas, sendo o endocarpo o mais correspondente a isso. A manga é altamente consumida no Brasil, principalmente no Nordeste. Nesse sentido, o investimento nela como fonte de biomassa, sobretudo em seu endocarpo, torna-se atrativo, pois o resíduo gerado será aproveitado para a geração de um combustível sustentável que auxilia na diversificação da matriz energética brasileira. Alinhado aos dados econômicos e aos valores ambientais, este projeto buscou propor mais uma finalidade para esses resíduos, borra do café e manga, através da produção de uma lenha ecológica, o briquete. A produção dessa lenha ecológica se deu através de métodos físicos e caracterização físico-química. Sendo assim, é almejado que esses resíduos possam ter potencial para a produção de bioenergia.

Palavras-chave: Borra de café, Manga , Briquete