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Projeto

EXA-5310: Reutilização de lixo eletrônico na construção de eletrodos para a degradação de poluentes orgânicos

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EXA

Ciências Exatas e da Terra

Sub-categoria

Química

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ícone Autoria Pedro Felipe Ricarte de Moura, Kauê Kelvin da Silva Mendonça
ícone Orientação Romário Felipe da Fonseca, Matheus Emanuel Tavares Sousa
ícone Instituição CEEP Prof. Gilmar Rodrigues de Lima
ícone Etapa Semifinalista

Resumo

As pilhas secas, presentes no lixo eletrônico, possuem componentes que podem ser reutilizados, como o bastão de grafite. A degradação eletroquímica é um processo oxidativo avançado (POA) utilizado na degradação de poluentes orgânicos. O azul de metileno, além de ser um contaminante presente nos efluentes proveniente da indústria têxtil, é utilizado como molécula modelo para estudos de degradação, para avaliar o potencial da técnica/materiais. Portanto, o objetivo dessa pesquisa é usar materiais presentes no lixo eletrônico para construção de eletrodos e esses empregados na degradação de poluentes orgânicos. Eletrodos foram construídos usando bastões de grafite das pilhas secas exauridas e fio rígido de cobre e aplicados na degradação eletroquímica do azul de metileno (0,0002 mol/L) usando como eletrólito o sulfato de sódio (0,032 mol/L). Foram avaliadas diferentes correntes elétricas, sendo elas: 50, 100 e 150 mA e a combinação dos eletrodos (ânodo e cátodo) de grafite e de fio rígido de cobre. Para o estudo da corrente aplicada, através do aspecto visual, o resultado com melhor desempenho foi para a corrente de 150 mA, enquanto a combinação do grafite como ânodo e o cobre como cátodo. Sendo que foi perceptível o aumento da condutividade em todos os casos, indicando que estava ocorrendo a formação de novas substâncias iônicas devido à quebra da molécula poluente. Em relação ao consumo energético, foi perceptível o aumento do gasto com o aumento do potencial aplicado no estudo da corrente. Ao acompanhamento da degradação do azul de metileno pela técnica de espectroscopia, notou-se que a combinação de grafite/grafite foi mais eficiente que a combinação cobre/grafite (ânodo/cátodo). A pesquisa encontra-se em andamento, testes relacionados a repetibilidade, reciclagem serão realizados, como também o acompanhamento da degradação através da espectroscopia. Porém, com os resultados já obtidos, percebe-se que o material mostrou ser promissor

Palavras-chave: Lixo eletrônico, Degradação eletroquímica, Azul de metileno

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