Ciências Exatas e da Terra
Astronomia
Resumo
A existência de vida inteligente fora da Terra, a origem da vida em nosso planeta, a formação inicial do universo e entre tantos outros questionamentos são dúvidas que assolam a humanidade desde seus primórdios (Streich, 2022). Com o desenvolvimento da tecnologia nas últimas décadas, chega-se cada vez mais perto de solucionar essas questões, como os registros de emissões de luz de mais de 13,8 bilhões de anos atrás (NASA, 2015), a detecção de mais de 5.400 planetas fora de nosso sistema solar – os exoplanetas (IPAC, 2023) – e o desenrolar de pesquisas cada vez mais fomentadas por institutos como a NASA, o ESA e o ESO (Santos & Amorim, 2017). No âmbito astronômico, apenas o Telescópio Espacial James Webb, lançado há menos de 3 anos, já representa um aumento de 2.224,4% na coleta de dados semanais em relação ao seu antecessor, Hubble (NASA - Observatory Communications, 2022; WST, 2023). Com as facilitações na interação, divulgação e acesso às informações do mundo digital, tornou-se cada vez mais fácil publicar um documento e, consequentemente, cada vez mais difícil encontrar os dados relevantes desejados. Em prol disto, a computação algorítmica, fortemente estimulada pela Indústria 4.0, traz consigo novas soluções alternativas aos dilemas inerentes ao tratamento de dados, tais como a análise exploratória de dados massivos (big data) a inteligência artificial, trabalhando juntas no cruzamento de informações (Martins, 2010). Este artigo busca realizar uma revisão da forma de utilização das redes neurais artificiais e explorá-las como solução alternativa ao tratamento manual de dados astronômicos, reproduzindo análises com o uso da IDLE Jupyter Notebook anexado à plataforma Kaggle para comparar dados de exoplanetas com parâmetros semelhantes aos da Terra, listando os prováveis candidatos à vida extraterrestre.
Palavras-chave: Exoplaneta, Telescópio Espacial, Inteligência Artificial