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Projeto

HUM-3727: Noções de tecnologia de estudantes do ensino médio do curso técnico em edificações e suas implicações para uma atuação tecnologicamente crítica

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HUM

Ciências Humanas

Sub-categoria

Educação

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ícone Autoria Ana Helena Fonseca, Maria Heloíza Fal
ícone Orientação Felipe Patron Cândido
ícone Instituição CEEP Maria Lydia Cescato Bom Tempo
ícone Etapa Semifinalista

Resumo

O desenvolvimento da humanidade se deu por diversos motivos, mas talvez o que nos diferencie de fato das outras espécies seja justamente nossa capacidade de pensar racionalmente. Tal pensamento trouxe um salto cognitivo e a capacidade de adaptação a diversas condições naturais, tudo por meio de técnicas específicas. Assim, pode-se dizer que uma característica propriamente humana é o desenvolvimento de técnicas e artefatos tecnológicos. A compreensão do que é de fato a tecnologia é fundamental para os dias atuais, principalmente se pensarmos em termos políticos e no exercício da cidadania. A partir dessa reflexão e entendendo o papel da escola, chegamos à seguinte questão de pesquisa: o Curso Técnico em Edificações de nível médio oferece condições para que seus alunos se tornem cidadãos tecnologicamente críticos? Para responder a essa questão, foi realizado um estudo teórico sobre o conceito de tecnologia e, a partir desse estudo, elaboramos um questionário para compreender as noções de tecnologia dos estudantes do Curso Técnico em Edificações do CEEP - Assaí. A análise foi realizada utilizando a Análise Temática de Conteúdo e, além disso, foi feita uma investigação da grade curricular do curso. As noções mais comuns foram de tecnologia como instrumento e também de uma maneira otimista. Tais visões mostram um olhar ingênuo e também limitado do que é a tecnologia, ignorando as dinâmicas de poder existentes, os jogos de interesse e, além disso, as influências que a tecnologia tem em nosso cotidiano. Pode-se observar, a partir dessa primeira análise, que os estudantes não são tecnicamente críticos, logo, pelo menos nessa questão, não serão capazes de exercer plenamente sua cidadania. A segunda análise, a respeito da grade curricular, mostrou que praticamente não é prevista tal discussão no currículo. Assim, pode-se inferir que o curso em questão não prevê tais discussões e, portanto, não é capaz de formar cidadãos tecnologicamente críticos, mesmo sendo um curso técnico.

Palavras-chave: Tecnologia, Cidadania, Formação crítica

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