Ciências da Saúde
Saúde Coletiva
Resumo
Ao longo dos séculos o uso de plantas medicinais para fins terapêuticos tem sido um conhecimento popular. O Brasil é um dos países que pode contribuir significativamente para o desenvolvimento da fitoterapia, pois detém uma grande biodiversidade. Há registros dessa técnica há pelo menos 3000 a.C., mas no Brasil a fitoterapia foi institucionalizada através da publicação da Portaria 971, de 3 de maio de 2006, e o Decreto 5.813, de 22 de junho de 2006, que regulamentam a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O município de Canindé de São Francisco, em específico possui uma grande diversidade de plantas medicinais, índice que reflete em condições para fabricação de fitoterápicos. Acrescenta-se a isso, que o município possui um déficit preocupante quando se trata de saúde, em média de 66% da população não possuem acesso a um sistema de qualidade. Com isso, objetivando a diminuição dos índices de inflamações na garganta, diarreia, feridas, queimaduras, dores de cabeça, ansiedade e estresse, os estudantes desenvolveram um kit de medicamentos essenciais para o dia a dia, a partir da utilização de ervas e plantas medicinais encontradas no perímetro municipal. Nesse sentido, faltam pesquisas que investiguem o uso do conhecimento popular sobre a flora medicinal. O presente estudo iniciou-se com uma pesquisa bibliográfica e documental a fim de conhecer as propriedades da planta. Optou-se nesse projeto pela análise de caráter qualitativo, transformando o conhecimento popular em ferramentas úteis para sociedade, contribuindo para melhoria na qualidade de vida das pessoas. Observou-se por fim, que pode trazer relevância social, potencial de geração de trabalho e renda. Acrescenta-se a isso, que o projeto contribui com 4 (3, 10, 11 e 12) dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Palavras-chave: Fitoterápico, Baixo Custo, Plantas Medicinais